Pólos de Lavras e Varginha

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segunda-feira, 11 de junho de 2018

Relato de um professor


O blog é uma ferramenta disponibilizada na web, na grande maioria das vezes de modo gratuito. Em html se popularizou, era muito comum as pessoas terem um blog. Ele era muito utilizado como diário eletrônico. Era a evolução do diário de papel que os adolescentes sempre cultivaram. Recordo-me que na época o que era priorizado era o texto. Você tinha alguma coisa para dizer que era compartilhado na rede.  E durante um tempo essa foi a tônica dos blogs.

Com o avanço da tecnologia e das linguagens para internet, o blog ele se modificou muito. Vários serviços foram incorporados. O blog ganhou uma aparência de um “quase site”. Dependendo do serviço que se utiliza os templates (modelos para a criação) que são disponibilizados remetem a uma web page. E é possível agregar com muita facilidade vídeos, fotos, links e tudo mais que a web disponibilizar.

Como professor, instigo os alunos a utilizarem essa ferramenta. Acho que é um espaço fantástico de construção coletivo do conhecimento. E, em certa media, a barreira invisível que existe em sala de aula de desfaz. É uma possiblidade nova para o professor que requer planejamento, criatividade, continuidade. O blog pode ser utilizado para disponibilização de material complementar à sala de aula. Essa é apenas umas das grandes possibilidades. Não é a única! Aliás, utilizar o site como repositório de material não é interessante: não se cria interação – cria-se apenas um arquivo.

Par que o blog seja de fato eficiente e eficaz no processo, o professor deve criar uma interação direta com os alunos. Isso pode acontecer através de perguntas que tentam repercutir o conteúdo da sala de aula. E estar sempre presente no espaço virtual, comentando e respondendo aos alunos.

Como professor, já passei por essas fazes: já utilizei o blog como arquivo para os alunos; já criei projetos para acontecerem em ambientes virtuais, etc... O que eu penso ser um gargalo nesse processo é a inadequação da proposta virtual nos conteúdos curriculares. O currículo escolar não permite a adição de muita coisa. Como leciono em escola particular há uma obrigatoriedade de se cumprir com o conteúdo. Exigência que já não acontece na escola pública. Todo “adereço” que se cria, exige uma “ginástica” grande do professor para depois se adequar.

Fato é que propostas inovadoras devem ser abraçadas pela totalidade da escola. Não adianta um só professor tocar o projeto. É necessária uma mudança de concepção do projeto da escola para que os estudantes deem credibilidade à atividade virtual. Todos os professores, equipe pedagógica, direção devem assumir tal postura. Isso é necessário para que projetos digitais não sejam temporários e sim perenes na prática da escola.

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